JOSÉ PAULINO DE ALMEIDA E ALBUQUERQUE
Nasceu na
freguesia do Santíssimo Sacramento da Vila do Recife, filho de Manuel Caetano
de Almeida e Albuquerque e d. Ana Francisca Eufemia do Rosário. Foi oficial de
artilharia e membro da Sociedade dos Pedreiros-Livres, organização oriunda de
confrarias medievais das quais teria derivado a maçonaria (dessa participação,
aliás, resultou sua prisão pelo Intendente de Polícia da Corte, Paulo Fernandes
Viana, sendo mandado para a Ilha das Cobras). Nomeado Presidente da Província
do Rio Grande do Norte por Carta Imperial de 13 de setembro de 1826, em
substituição a Antônio da Rocha Bezerra,
membro do
Conselho do Governo, foi empossado a 21 de fevereiro do ano seguinte e governou
até 10 de março de 1830. No exercício do seu mandato, foi instalada a
Administração os Correios do Rio Grande do Norte (mar., 1829). Deputado-geral
por esta Província para a legislatura 1830-1833, só participou das sessões do
primeiro ano, entre maio e setembro. Morreu em Recife, assassinado, em fins de
1830.
FONTES:
AZEVEDO,
Aluísio. Cronologia do Rio Grande do Norte: Cinco Séculos de História.
Natal:
Gráfica Santa Maria, 1996. CÂMARA CASCUDO, Luís da.Câmara - Governo do Rio
Grande do Norte, 2° vol. Mossoró: Coleção Mossoroense, série "C",
vol. DXXXI, 1989. Encyclopaedia Britannica Editores, Ltda., vol. 8. São Paulo:
Companhia Melhoramentos de São Paulo, 1973. João do Rio
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